Vacinas bivalentes chegaram, mas as monovalentes ainda são indicadas para o público fora dos grupos prioritários. Foto / Tomaz Silva/Agência Brasil

Wagner Matheus é jornalista (MTb nº 18.878) há 45 anos. Mora na Vila Guaianazes há 20 anos.

As 27 mil doses da vacina bivalente da Pfizer entregues à Prefeitura são destinadas à primeira fase da campanha; as monovalentes ainda serão aplicadas

 

DA REDAÇÃO + AGÊNCIA BRASIL*

Começou na segunda-feira (27) a vacinação do primeiro grupo de São José dos Campos apto para receber a vacina bivalente contra covid-19. As primeiras 27 mil doses são destinadas ao público com mais de 70 anos, aos abrigados em instituições de longa permanência e aos imunossuprimidos. O município conta com um total de 52.184 pessoas nesse grupo.

O imunizante bivalente produzido pela Pfizer conta com cepas atualizadas, incluindo a proteção contra a variante Ômicron. Para a vacinação é necessário que a pessoa tenha concluído pelo menos o esquema primário contra a covid-19, composto das duas primeiras doses ou da dose única das vacinas monovalentes, há pelo menos quatro meses, ou 122 dias.

A vacinação será feita nas UBSs (Unidades Básicas de Saúde), Laboratórios Cipax, Colégio Tableau e no Cefe (Centro de Formação do Educador). Nove UBSs atendem até as 19h. São as unidades dos bairros Alto da Ponte, Santana, Altos de Santana, Vila Tatetuba, Vila Tesouro, Vista Verde, Novo Horizonte, Eugênio de Melo e Jardim Telespark.

Clique [aqui] para mais informações sobre a vacinação em São José.

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Como é a vacina

De acordo com o Ministério da Saúde, a vacina melhora a imunidade contra o vírus da cepa original e também contra a variante Ômicron, além de ter perfil de segurança e eficácia semelhante ao das vacinas monovalentes.

“A vacina monovalente, como o próprio nome diz, tem um tipo só do vírus que causa a covid. Ela foi originalmente desenhada com aquele chamado vírus ancestral, o primeiro que apareceu na China, no fim de 2019. Então, todas as vacinas que a gente tinha e usou até agora eram monovalentes, independentemente do laboratório fabricante”, explicou o diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações, Juarez Cunha.

Inicialmente, a vacina será aplicada somente nos chamados grupos de risco. Conforme divisão anunciada pelo ministério, a imunização será feita da seguinte forma: na fase 1, pessoas acima de 70 anos, imunocomprometidos, indígenas, ribeirinhos e quilombolas; na fase 2, pessoas com idade entre 60 e 69 anos; na fase 3, gestantes e puérperas; e na fase 4, profissionais de saúde.

No Brasil, duas vacinas bivalentes, ambas produzidas pelo laboratório Pfizer, receberam autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para uso emergencial. Elas são indicadas como dose única de reforço para crianças e adultos, após dois meses da conclusão do esquema vacinal primário, ou como última dose de reforço.

O ministério reforçou que as vacinas monovalentes contra a covid-19 seguem disponíveis para a população em geral e são classificadas como “altamente eficazes”, garantindo grau elevado de imunidade e evitando casos leves, graves e óbitos pela doença.

 

*Com edição do SuperBairro.

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