Foto / Facebook/Reprodução

Wagner Matheus é jornalista (MTb nº 18.878) há 45 anos. Mora na Vila Guaianazes há 20 anos.

Nos últimos dias só se falou nisso: o tapa que o ator Will Smith desferiu no rosto do comediante Chris Rock durante a cerimônia de entrega do Oscar 2022, no último domingo. Depois de uma piada infeliz sobre a esposa do ator, Will se irritou e estapeou o colega de profissão.

Ah, também muito se comentou sobre o festival Lollapalooza, mas deixo para outros falarem deste assunto.

Nunca briguei. Na escola, na rua, no basquete. Em casa, de vez em quando. Cinco irmãos, sempre rolava uma briguinha, sem grandes consequências. Fiquei pasmo com o que vi no domingo. Achei que era armação, que fazia parte do show (chato, muitas vezes, com piadinhas idiotas que agradam apenas aos gringos).

E não é que foi real? Porrada ao vivo, na frente de milhões de telespectadores. Climão, todo mundo sem entender muito bem o que estava acontecendo. Nas redes sociais, matéria fértil para os “memes” e para o já tradicional “Fla x Flu” ideológico.

Muitos apoiando o tabefe do Will Smith, outros tantos defendendo a total liberdade de expressão do comediante Chris, e tudo descambando para milhares de tretas e polêmicas intermináveis no Twitter, Face e Instagram. Que preguiça. Todos querem ter opinião e muitos partem para a agressão verbal.

No fim, o tapa amplificou o debate sobre os limites da liberdade de expressão, a intolerância, a violência. E você? O que achou? Will ou Chris? Vem polêmica por aí…

 

> Henrique Macedo é jornalista (MTb nº 29.028) e músico. Mora há 40 anos na Vila Ema.

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