Cena de "Nomadland", Oscar de melhor filme. Foto / Divulgação

Wagner Matheus é jornalista (MTb nº 18.878) há 45 anos. Mora na Vila Guaianazes há 20 anos.

DA REDAÇÃO

Sondagens em sites especializados mostravam o favoritismo de Nomadland, que conta a história de uma mulher idosa, sem emprego nem aposentadoria, que se torna uma “nômade moderna” após a Grande Recessão de 2008. Além do prêmio principal, a produção também rendeu o Oscar de melhor atriz para Frances McDormand e de melhor direção para a chinesa Chloé Zhao.

Já a estatueta de melhor ator ficou com Anthony Hopkins, o veterano de Hollywood que, além do reconhecimento por sua atuação em Meu Pai, se tornou, aos 83 anos, o ator mais velho a ganhar a estatueta.

Meu Pai, que conta a história de idoso que perde progressivamente a memória, é um longa adaptado de uma peça de teatro, o que garantiu ao filme o troféu de melhor roteiro adaptado.

Em razão da pandemia, as regras de elegibilidade do Oscar foram flexibilizadas este ano. Pela primeira vez, filmes que não tiveram lançamento oficial nos cinemas puderam ser inscritos, ou seja, foram aceitas produções que estrearam diretamente nas plataformas de streaming. Foi o caso, por exemplo, de Mank, da Netflix, que concorreu em dez categorias. Foi o mais indicado e levou duas estatuetas: melhor fotografia e melhor design de produção.