Roteiro de "2 Corações" é baseado em fatos reais. Foto / IMDb/Reprodução

Wagner Matheus é jornalista (MTb nº 18.878) há 45 anos. Mora na Vila Guaianazes há 20 anos.

Lançado em 2020, “2 Corações” –“Two Hearts” (título original)– é um filme sensível, sobre amor, cumplicidade, solidariedade e esperança. Baseado em fatos reais, contados pelo pai de um dos protagonistas, Chris Gregory (Jacob Elordi: “Águas Profundas”, “A Barraca do Beijo”, série ”Euphoria”), no livro “All My Tomorrows: a Story of Tragedy, Transplant and Hope” (Todos os Meus Amanhãs: uma História de Tragédia, Transplante e Esperança), o filme nos mostra duas histórias de amor que se cruzarão em cenas de forte emoção.

Jorge (Adan Canto: “Ferida”, “Acampamento de Casais”, série “Designated Survivor”), o segundo protagonista do filme, é filho de um rico empresário cubano e desde criança sofre de grave problema pulmonar. Viajando a trabalho, se apaixona pela comissária de bordo Leslie (Radha Mitchell: “Acabana”, “Invasão a Londres”, “Por um Fio”), com quem se casa. Mesmo sem poder gerar filhos e com a piora da saúde de Jorge, o casal mantém uma relação de carinho e cuidados.

Chris, o belo jovem de 19 anos, é esportista, filho caçula de um casal de classe média que, por insistência do pai, ingressa numa universidade, onde conhece a linda Sam (Tiera Skovbye: “Sol da Meia-noite”, “Uma Razão para Vencer”, série “Riverdale”), estudiosa e comprometida com causas nobres. Em pouco tempo, a amizade se transforma numa história de amor e Chris passa a participar das boas ações da namorada. O clímax do filme é o cruzamento das duas histórias. Comovente, em especial para quem se preocupa com o semelhante. Disponível na Netflix.

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Série

Mundo do tênis: lições que valem também para a vida. Foto / Divulgação

‘Break Point’

Você goste ou não de tênis, esta é uma ótima série da Netflix! A exemplo de “F1 – Dirigir para Viver”, a produção acompanha a vida dentro e fora das quadras de alguns dos melhores e mais famosos tenistas, durante a temporada 2022.

Em comum: todos buscam o sucesso e a vitória nos Grand Slams (também chamados de “majors”, são os quatro mais importantes eventos anuais do tênis, que oferecem maior pontuação no ranking mundial, excelentes prêmios em dinheiro, ganham toda a atenção do público, das celebridades e da mídia).

O rebelde Nick Kyrgios triunfa em casa, nas quadras do Australian Open, mas expõe a sua pior face em Wimbledon. O californiano Taylor Fritz alimenta incansavelmente o sonho de ser vencedor, enfrentando Rafael Nadal, o espanhol fenomenal, tantas vezes campeão.

No feminino, a croata Ajla Tomljanovic, que tem o pai como coach, luta contra seus medos e busca um lugar entre as tenistas “top”, enfrentando bravamente a estrela maior do Miami Open, Serena Williams –que após o jogo anuncia a sua aposentadoria.

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O norte-americano Frances Tiafoe, filho (gêmeo) de refugiados africanos de Serra Leoa, leva para as quadras do US Open a sua trajetória de vida, com a ferocidade que não lhe foi arrancada pelo racismo e pela pobreza, arrancando aplausos de uma plateia em que estão Michele Obama, Bill Clinton, Jerry Seinfeld, dentre outras estrelas.

A polonesa Iga Swiatek, então com 21 anos, quer se manter a nº 1 do mundo no mesmo torneio em que a tunisiana Ons Jabeur vê a sorte a seu favor.  O outro espanhol, Carlos Alcaraz, mostra que veio para ficar, enquanto a saída do sérvio Novak Djokovic, no Australian Open, abre caminho para outras feras do esporte.

O telespectador tem a oportunidade de conhecer diferentes técnicas: treinos, fortalecimento muscular, modos de relaxamento e de manter o foco, como cada jogador enxerga o seu adversário, seus pontos fortes e fracos. Uma série com ensinamentos que cada um de nós pode trazer das quadras de tênis para a vida pessoal e profissional, numa temporada com 10 eletrizantes episódios! (Cuidado com a bacia de pipoca: em alguns momentos, ela pode voar do seu colo, pois é impossível não vibrar com as jogadas…)

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> Tila Pinski é jornalista (MTb 13.418/SP), redatora e revisora de textos, coordenadora editorial e roteirista. Cinéfila, reside há 11 anos na Vila Ema.

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