Com ótimo elenco, o filme se passa na noite de Ano Novo na famosa Times Square, em Nova York. Foto / Divulgação

Wagner Matheus é jornalista (MTb nº 18.878) há 45 anos. Mora na Vila Guaianazes há 20 anos.

Após dois anos de pandemia, as salas foram reabrindo aos poucos e chegamos em dezembro com filas nas bilheterias, além de uma infinita lista de filmes nas telas menores: canais abertos, fechados, streamings etc.

Aqui na coluna, sugeri filmes para todos os gostos e idades: aos pequenos, “A Sabiá Sabiazinha”, para os não tão jovens, redigi “Amor na Maturidade I, II e III”, indicando “Nossas Noites”, “Alguém Tem que Ceder”, Noites de Tormenta”, “Simplesmente Complicado”, “Um Divã Para Dois” e “Do Jeito que Elas Querem”. Convidei à reflexão a quem aceitou minhas dicas de “Munique – No Limite da Guerra”, “A Assistente”, “Ataque dos Cães”, “A Sombra de Stalin”, “Green Book – O Guia”, “Como Estrelas na Terra”, “O Matemático”, “Vice”… e, ainda mais perto de nós, os excelentes “O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias” e “Argentina, 1985”.

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“Noite de Ano Novo”

Para encerrar 2022, escolhi “Noite de Ano Novo” (título original: “New Year’s Eve”), com um elenco de estrelas (incluindo o cantor Jon Bon Jovi), cujas histórias se entrelaçam no réveillon em Nova York –mundialmente famoso pela tradicional virada na Times Square, quando uma grande bola vai subindo e marcando a contagem regressiva.

Claire Morgan (Hilary Swank: “Perdas e Danos”, “Dívida de Honra”) é a responsável por esse grande evento, mas um problema técnico pode colocar tudo a perder. Em outro local, a insegura Ingrid (Michelle Pfeiffer: “Malévola – Dona do Mal”, “Ligações Perigosas”, “Nas Profundezas do Mar Sem Fim”) escolhe essa data para mudar de vida. E como nem tudo são flores, Stan Harris (Robert De Niro: “O Irlandês”, “Um Senhor Estagiário”) sabe que tem pouco tempo de vida e deseja assistir seu último réveillon da cobertura desse prédio da Times Square.

A direção é de Garry Mashall (“O Maior Amor do Mundo”, série “Two and a Half Man”) e a expectativa era de repetir o estrondoso sucesso de Valentine’s Day (no Brasil, “Idas e Vindas do Amor”); ficou aquém, mas é leve e divertido, como pede uma boa virada de ano! Disponível no Amazon Prime Video e no GloboPlay.

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Série

“Harry & Meghan”

Além de um novo governo, o que mais pode ter sabor de esperança na virada do ano? Claro, uma bela história de amor… com final feliz! A Netflix ousa, mais uma vez, ao produzir a série documental “Harry & Meghan”, que conta desde os primeiros instantes da relação, o namoro secreto, até a difícil decisão do casal de se afastar da família real britânica.

A história é narrada em detalhes pelos próprios protagonistas, príncipe Harry e Meghan Markle (atriz da série “Suits”), com imagens inéditas da intimidade da família. Racismo, perseguição da mídia, invasão de privacidade, fake news, foram alguns dos percalços pelos quais passaram o duque e a duquesa de Sussex (título dado pela rainha Elizabeth II à época do casamento do neto), um bom exemplo de que o amor precisa ter uma base sólida para superar abalos sísmicos.

Em seis episódios de aproximadamente 60 minutos, é um excelente programa com bons exemplos para toda a família!

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Seis episódios contam a história de um casal “diferente” dentro da família real da Inglaterra. Foto / Divulgação

 

Desejo que em 2023 você possa dirigir e protagonizar o filme da sua vida!

 

> Tila Pinski é jornalista (MTb 13.418/SP), redatora e revisora de textos, coordenadora editorial e roteirista. Cinéfila, reside há dez anos na Vila Ema.

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