Clube de xadrez, a jogada para livrar adolescentes da criminalidade. Foto / Divulgação

Wagner Matheus é jornalista (MTb nº 18.878) há 45 anos. Mora na Vila Guaianazes há 20 anos.

Lançado em 2014, “Jogada de Rei” chegou há poucos dias na Netflix e é baseado em fatos reais. Trata-se da história de superação de Eugene Brown (Cuba Gooding Jr: “Mãos Talentosas – A História de Ben Carson”, “O Mordomo da Casa Branca”), que fundou um clube de xadrez com adolescentes para lhes mostrar a possibilidade de serem vencedores, numa vida digna e fora da criminalidade.

Insistindo no lema “Sempre pense antes de agir” e na mensagem-chave “Proteja o rei, proteja a sua vida”, “Life of a King” (título original), o filme mostra a violência –exposta ou sugerida– nos bairros de comunidade negra em Washington, suas injustiças sociais mescladas ao abuso de álcool e drogas, famílias desajustadas, a dificuldade de adaptação de adolescentes a regras e o difícil caminho da reinserção social de um ex-presidiário.

Após 18 anos de reclusão, Eugene tenta se aproximar dos filhos, Katrina (Rachael Thomas: séries “Hands of God” e “Lie to Me”) e Marcus (Jordan Calloway: séries “Riverdale” e “Beyond”), ao mesmo tempo em que conhece um grupo de estudantes de escola pública. Usando seus conhecimentos de xadrez, adquiridos na prisão, ele tenta atrair a atenção e mudar o modo de pensar dos jovens, alguns deles já inseridos no mundo do crime.

Tahime (Malcom Mays: “Nocaute”, série “Power Book III: Raising Kanan”) é um dos garotos que se destaca; de perfil calado, ao ser desafiado por Eugene ele demonstra ter habilidade para o jogo de xadrez, diferenciando-se por olhar uma jogada à frente do adversário. Eugene Brown é o fundador do Big Chair Chess Club, para jovens de baixa renda em Washington, D.C.

Reúna a família em torno da bacia de pipoca: é um belo filme para adultos e adolescentes.

> Trailer

PUBLICIDADE

Série

“O Bom Policial”: humor à moda judaica. Foto / Divulgação

‘Hashoter Hatov’

Esta série da Netflix tem momentos hilários, especialmente para quem conhecer um pouco da cultura judaica. “O Bom Policial” se passa numa delegacia e o seu protagonista é Danny Confino (Yuval Semo: “Andando Sobre as Águas”, “Conrade”), um policial de baixa estatura, mal-humorado e que não sabe controlar sua agressividade.

O chefe dele é Rabbi (Guy Loel: “Finita la Commedia”, série “Polishuk”), homem vaidoso, que faz uso de cosméticos de última geração e está sempre cuidando para que as ações dos subordinados não manchem sua carreira.

As situações podem circundar o absurdo, inclusive com algumas falas politicamente incorretas, mas desde a dança de abertura da série, você terá muitos motivos para rir. Episódios curtos em duas temporadas. Divirta-se!

> Trailer

 

> Tila Pinski é jornalista (MTb 13.418/SP), redatora e revisora de textos, coordenadora editorial e roteirista. Cinéfila, reside há 11 anos na Vila Ema.

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE