Miltinho Edilberto
O amor seria o que se chama calor
Como o Sol que vem natural
E toma todo o corpo como a semente
Como há somente flor
O amor será belo se dois serem um
Ser pleno de olor e cor
Deixar a dor na solidão
Na ilusão de ser amor
Amor, amora, um carinho
E atenção agora me faria bem
Dentro de mim há um belo jardim
Um elo de magia entre o coração
E o fundo do quintal aonde mora o meu amor
Você é flor que tudo vê
Que participa por ser flor
E diz ser o amor do cantador
O amor será belo se dois serem um
Ser pleno de olor e cor
Deixar a dor na solidão
Na ilusão de ser amor
Amor, amora, um carinho
E atenção agora nos fariam bem
Dentro nós há um carretel veloz
Um alento para a voz sair com força
Desatando nós e desanuviando o amor
Você é flor que tudo vê
Que participa por ser flor
E flor é o amor do plantador
Miltinho Edilberto é cantor, compositor, multi-instrumentista e produtor musical. Suas composições já foram gravadas por artistas como Maria Gadú, Maria Bethânia, Sérgio Reis, Trio Nordestino, Falamansa, entre outros, e utilizadas em trilhas sonoras de programas da Rede Globo. Pela crítica, é considerado um dos violeiros mais completos do Brasil. Também é um dos pioneiros da revalorização da música regional do Nordeste, como o forró pé-de-serra. Miltinho nasceu em Mirandópolis (SP).

> Júlio Ottoboni é jornalista (MTb nº 22.118) desde 1985. Tem pós-graduação em jornalismo científico e atuou nos principais jornais e revistas do eixo São Paulo, Rio e Paraná. Nascido em São José dos Campos, estuda a obra e vida do poeta Cassiano Ricardo. É autor do livro “A Flauta Que Me Roubaram” e tem seus textos publicados em mais de uma dezena de livros, inclusive coletâneas internacionais.
